Você sabia que o processo de luto pode envolver situações de divórcio e separação do(a) cônjuge?
O luto é o rompimento de um vínculo significativo com outro ente (ser humano ou animais de estimação), e com situações e contextos antes vividos. Romper um vínculo nem sempre é fácil, mesmo em situações em que a relação já sofria com o desgaste ou até que não mais envolvia amor, e sim ódio, rancor ou indiferença. Por isso, uma separação conjugal pode trazer alívio mas também a dor da perda. Essa ambivalência é comum e natural, e faz parte do processo de luto.
Em uma separação conjugal, por exemplo, as amizades podem encorajar a pessoa a sair para festas e conhecer outras pessoas, a “curtir a vida”, e isso pode não fazer sentido para a pessoa enlutada. Pois pode ser um momento de recolhimento, acolhimento e compreensão do que ocorre em seu mundo interior.
É importante que se reconheça e acolha esse sentimento, para que torne mais fácil seu processo de elaboração. Caso ele se torne um luto não reconhecido, poderá trazer ainda mais prejuízos psíquicos e emocionais à pessoa enlutada. Assim, inicialmente devemos naturalizar e não estigmatizar esse processo psíquico.
É importante que a enlutada busque a elaboração da dor da perda para promover ressignificação e aprendizados, o que te ajudará a seguir em frente na reconstrução de sua vida. Caso você precise de ajuda nessa caminhada, estarei ao seu lado! Basta enviar uma mensagem e agendar uma consulta.
Referências:
Franco, M. H. P. (2021). O luto no século 21: Uma compreensão abrangente do fenômeno. São Paulo: Summus.
Casellato, G. (2020). Luto por perdas não legitimadas na atualidade. São Paulo: Summus.
