
Na vida contemporânea, é comum vermos diversas pessoas com uma relação de afeto genuíno por seus pets (gatos, cachorros, dentre outros). Os animais de estimação, muitas vezes, tornam-se parte da nossa família, nosso objeto de afeição, sendo um vínculo significativo em que nos sentimos amadas, acolhidas e compreendias (mesmo que eles não falem a nossa língua).
Nessa relação de afeto, muitos elementos podem ser analisados. Compreende-se que os animais podem promover bem-estar integral e qualidade de vida à pessoa, até mesmo em casos de doenças crônicas, sejam somáticas ou psicopatológicas. O contato com os animais pode promover maior socialização, atividades de prazer, melhora de sintomas depressivos e ansiosos, melhora da autonomia, aumento de emoções positivas (como alegria, entusiasmo e motivação) e diminuição de emoções negativas (como tristeza, raiva e desmotivação), incentivo à atividade física, melhora da autoestima, prevenção da fadiga mental, diminuição de dores físicas e do estresse.
Os animais podem promover à nossa vida maior sensação de pertencimento, melhora nas relações com os outros e consigo mesma, ocupando o lugar de um heterossuporte significativo. A saúde mental envolve o cuidado multidimensional da pessoa, das dimensões psíquica, emocional, física e social, englobando seu bem-estar psicossocial. Assim, o contato com os animais pode ser considerado um tratamento complementar eficaz à diversos problemas de saúde.
Referência:
Crippa, A., & Feijó, A. G. S. (2014). Atividade assistida por animais como alternativa complementar ao tratamento de pacientes: a busca por evidências científicas. Rev. Latino Am. Bioet., 14(1), ed. 26. pp. 14-25.




