
A autoestima feminina é entendida pela psicologia como o valor que a mulher atribui a si mesma. Assim, faz parte da sua relação consigo mesma, entretanto não é um processo inteiramente individual e construído isoladamente.
A autoestima é cocriada no ambiente em que vivemos, nas nossas relações interpessoais e no valor que as pessoas da nossa rede de suporte (familiares, amigos, colegas, etc.) atribuem à nós. Na sua história de vida, caso a mulher tenha experimentado relações de julgamento, crítica, opressão ou até violência, poderá trazer impactos negativos à sua autoestima como sensação de não merecimento de coisas boas, culpa por se priorizar, não acreditar na sua capacidade e no seu potencial. A autoestima não somente faz parte da autoimagem, mas também do modo subjetivo como a mulher vê a si mesma.
Sem perceber, nós acabamos reproduzindo padrões que aprendemos na nossa vida, sobretudo na infância e adolescência. Isso não significa que a mulher terá uma baixa autoestima para sempre, pelo contrário: tomando consciência sobre seus padrões, você poderá ativamente transformar o modo como atribui valor à si mesma.
Na psicoterapia, aprendemos novas formas de olhar para nós mesmas, acessando uma maior flexibilidade a respeito de cobranças internas que nos machucam, bem como enxergando nosso potencial, que é único para cada pessoa e que merece ser validado para ser ampliado continuamente. Também aprendemos a colocar limites em relações que nos machucam, assumindo uma postura mais assertiva diante da vida!
Na relação terapêutica promovemos uma nova e saudável relação para a vida da paciente, sendo suporte de transformação para construir uma nova maneira de atribuir significado e valor sobre si mesma, o que contribui ao aumento da sua autoestima.



